quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Memorabília


"É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...

Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais
Não entendem
Mas você não entende seus pais...

Você culpa seus pais por tudo
Isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?"

Apenas um trecho. Uma outra história. Outros retratos na parede elétrica de uma tela. E assim passam dias, seguem e singram o tempo velejantes que são das horas, de nossas areias, nosso tempo.

E eu lembro agora de toda essa memorabília. Contida em um simples retrato.

"Vamos pegar um taxi"

"Não, porque?"

"Porque eu sou um bêbado consciente"

É tem horas que eu não entendo, nem faz sentido, mas ja passou. Eu repito, passou. E talvez a turbulência abandone de vez os ecos de tempo criptografados aqui. O tempo é só uma engrenagem. Onde um tic tac dentre tantos, nem é notado.

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